Para avaliar as condições reais de existência de um indivíduo ou população, calcula-se o nível de vida através de indicadores de natureza qualitativa e quantitativa. Estes vão desde as taxas de evolução do PNB (Produto Nacional Bruto) e do rendimento per capita, à importância das infra-estruturas económicas e sociais, o nível dos salários reais, horas de trabalho, esperança de vida, taxa de mortalidade geral e infantil, número de médicos, de automóveis, etc. Todos estes aspectos não podem ser desligados do significado que têm para o meio social concreto em análise, com a sua cultura e valores próprios, que condicionam, por exemplo, as especificidades do consumo. Mediante um padrão de necessidades de vida, o consumo de determinados bens e serviços define, então, o nível de satisfação de uma população.
Nivel de Vida e Justiça Social
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Nível de Vida
O seu poder de compra é, portanto, determinado pela relação existente entre o rendimento de que dispõe e o preço dos bens de consumo que podem ser adquiridos com esse rendimento.
Evolução do nível de vida em Portugal 1796-1999
- A linha azul mostra a evolução do rendimento “per capita” durante a monarquia, no período de 1855 até 1910.
- A linha vermelha mostra a evolução do nível de rendimento durante a I República.
- A linha vermelha fina mostra a tendência que o ciclo económico poderia ter levado se não tivesse havido aqueles 16 anos, entre 1910 e 1926.
A realidade da Justiça Social
Este vídeo fala-nos um pouco sobre o que é a exclusão social em Portugal. Mostra-nos o que muitas pessoas passam todos os dias para sobreviver.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Justiça
O termo justiça diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o princípio básico de um acordo que pretende manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal ou na sua aplicação a casos específicos.
Num sentido mais amplo pode ser considerado como um termo abstracto que designa o respeito pelo direito de terceiros, a aplicação ou reposição do seu direito por ser maior em virtude moral ou material. A Justiça pode ser reconhecida por mecanismos automáticos ou intuitivos nas relações sociais, ou por mediação através dos tribunais e em ordem à equidade.
Sua ordem máxima, representada em Roma por uma estátua, com olhos vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos".
Problemas na Justiça Portuguesa
Existem problemas que levam os cidadãos a catalogar a Justiça Portuguesa como ineficaz:
- Dificuldade em tornar a Justiça célere - a elevada quantidade de processos e a falta de recursos infra-estruturais e humanos levam o arrastamento dos processos nos tribunais;
- Dificuldade de informação dos cidadãos em relação à Justiça - o cidadão comum, para saber como defender os seus direitos, tem de recorrer a um advogado;
- Dificuldade em nivelar os cidadãos – se não tiver condições financeiras, o cidadão não consegue fazer valer os seus direitos;
- Dificuldade dos cidadãos em fazer uso dos seus direitos - a situação actual da Justiça convida o cidadão a não lutar pelos seus direitos (não vale a pena lutar pois não leva a lado nenhum).
- Dificuldades de aplicação da Justiça – existem “manobras” que levam sempre à impunidade Judicial.
- Dificuldades em reformar a Justiça – as reformas efectuadas não foram precedidas de estudos que previssem razões de falta de eficácia na prática.
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